Como NÃO se portar em estrada de pista simples

moto faixa

Fazendo uma viagem de rotina para Fortaleza percebi uma postura geral dos motociclistas que usam suas motos para deslocamento. Ao trafegar na pista simples de mão dupla 90% desse pessoal trafega junto à faixa branca ao lado direito da pista que delimita o acostamento (foto ao lado). Penso eu que esse comportamento pode ser justificado parcialmente porque esse tipo de motociclista normalmente tem moto de baixa cilindrada que não acompanha o ritmo de alguns carros. É justamente aí que mora o perigo. Veja o que diz a PRF/SP:

MOTOCICLETA – Veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada.
MOTONETA -Veículo automotor de duas rodas dirigido por condutor em posição sentada.
CICLOMOTOR– Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima, original de fábrica, não exceda a cinquenta quilómetros por hora.

Scooters e motos de baixa cilindrada podem trafegar pelas rodovias federais?
PRF – De acordo com o artigo 57 do CTB – Código de Trânsito Brasileiro – é proibida a circulação de ciclomotores em vias de trânsito rápido e sobre as calçadas de vias urbanas, sendo permitido sua circulação em rodovias apenas pelo acostamento. Já as motonetas podem trafegar normalmente como qualquer outro veículo.
(…)Em que faixa a motociclista deve se posicionar nas estradas ?
PRF– As motos devem utilizar o mesmo espaço físico de um carro (…)

Ao se manter na pista da maneira que foi citada o motociclista dá margem para que os carros o ultrapassem pela mesma faixa, assustando-o o que pode provocar um acidente, ou pior ainda, incentivar aqueles motoristas sem consciência e sem paciência a tentar uma ultrapassagem na moto com outro carro vindo em sentido contrário. Foi essa situação de extremo risco que presenciei. Em caso de emergência, com certeza o carro vai tentar livrar o que vem em sentido contrário e acaba sobrando para o motociclista.

Recomendo que os motociclistas trafeguem do centro para  a parte esquerda da faixa para que ao serem ultrapassados, possam se distanciar um pouco do carro passando para o lado esquerdo central da faixa e ainda tendo uma certa margem de segurança para livrar algum movimento brusco feito pelo motorista.

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O por que das minhas viagens de motocicleta ?

Muitas vezes sou questionado por amigos não motociclistas o porquê de viajar de moto, e não de carro?

Não é fácil explicar o porquê de se empreender viagens de motocicleta. Como explicar que as razões se encontram encravadas no meu íntimo? Como explicar o prazer, o desafio o sabor de conquista, as sensações que sentimos? Por mais que eu me esforce e tente explicar, não encontro as palavras e os motivos de me aventurar pelo mundo nesse maravilhoso veículo de duas rodas.

Viajar de moto não é barato, seguro nem confortável. Porque então?
Não estamos protegidos das intempéries, das pedras, dos pássaros, não temos som, não temos ar condicionado, nossa bagagem vai em bolsas, amassa tudo, molha, é difícil de encontrar os objetos, de carregar e amarrar diariamente a bagagem. Porque então viajar de moto?

De uns anos para cá, com mais idade e experiência deixei a batalha na busca dos horizontes no mar e me dediquei ao motociclismo, muito menos cansativo, mas com maior risco fisicamente. Em nossa vida, vamos vencendo os desafios e colecionando sucessos. No motociclismo me sinto assim a cada partida para uma nova aventura. Quando chego a minha casa e entro com a motocicleta na garagem, sinto-me como os aventureiros que atravessam oceanos ou escalam paredões rochosos.

…um vencedor, com apenas algumas desventuras, como sempre, facilmente contornáveis, me convenço de que moto é um sonho no qual você viaja.

Depois de um longo trajeto, escapando de buracos, acidentes, besouros, cabras e tantas coisas mais, como frio, mão dormente, dor na bunda, caminhões irresponsáveis, vento, chuva e chegamos finalmente a um hotel ou pousada, NUNCA será como a casa ou a cama da gente. Todos os dias em minhas prazerosas viagens senti saudades de minha casa.

Viajar de moto é paixão, é curiosidade incontrolável de ver ou rever estradas e paisagens, de sentir liberdade, a sensação de risco, se sentir no mesmo dia frio, calor, medo, saudade.

Quem ainda não entende esse espírito aventureiro, questiona os amigos motociclistas sobre o motivo de suas longas e difíceis viagens ou travessias. Para mim que conheço os desafios, o charme, e as dificuldades, viajar de moto é uma questão de apenas viver a vida sobre esse veículo transmissor de emoções.

Esses são os meus motivos:

Quando se viaja de carro, a gente vê a paisagem e quando se viaja de moto a gente se torna a paisagem !

Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existe !

Texto enviado por João Cabrera – cabrera.moto@hotmail.com

Fonte Revista Motoclubes // Trilhados Moto Clube

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Relato da Viagem à Sousa–PB

Então, faz um tempo que já fui essa viagem e não tinha feito o relato por falta de tempo, como a virose me derrubou e me sinto um pouco melhor agora resolvi escrever o pouco que me lembro. Com essa demora perdi os dados interessantes de se ter em um relato, como gasto  com combustível, gasto total, combustível gasto, média de consumo, etc.

Marcamos a saída pras 04:00, aí eram 03:55 e ainda não tinha ido na casa da namorada colocar as malas na moto… Não sei porque tive a impressão que ia me atrasar Smiley mostrando a língua

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Dito e feito, ainda tinha coisa pra arrumar, hehehehe. Quem viaja com namorada/noiva/esposa sabe como é

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Aqui o encontro em frente a matriz da cidade para sairmos todos juntos, na foto temos o Carlos, presidente do moto-clube e John, membro do motoclube

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E o John nos preparativos pra viagem.

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A beleza do “céu de baunilha” no início da viagem

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Primeira parada em Mossoró – RN, com 90Km rodados. Um café pra espertar e um salgado pra forrar a barriga, completei o tanque da bros aí.

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As motos da viagem…

Aqui fica um detalhe, estavamos com apenas duas motos 150cc, eu e john, ambas bros. O cabo era sempre enrolado e, quando possível, eu puxava 100Km/h na brosinha, mais que isso estando engarupado era difícil. Em certos trechos de subida e vento contra a velocidade caía dramaticamente até os 70Km/h Smiley confuso, mas com calma se chega lá.

As motos restantes eram 1 CB300 e uma Comet GTR 250.

 

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Estrada entre Mossoró – RN e Governador Dix Sept Rosado – RN

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Entrada da cidade

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Olha, esse ai ainda não trocou o cavalo pela moto, como está acontecendo no interior do país. Andar a cavalo também tem seu prazer.

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Passagem pela entrada de Caraúbas – RN, terra de meu ex colega de quarto dos tempos que eu estava na universidade, Sairo. Sempre tive a curiosidade de conhecer, dessa vez só passei por ela, quem sabe da próxima vez.

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Aliás, essa foi a primeira viagem em grande grupo que eu fiz. Já tinha feito outra viagem pra Fortaleza na companhia de mais duas motos, mas a viagem era de rotina num trajeto já percorrido várias vezes e a outra pra Guaramiranga. A grande desvantagem é que você fica preso à vontade do grupo. Aí em caraúbas eu tive vontade de dar um rolé pela cidade e ter parado menos em outros locais que eu julgava desnecessário, mas enfim, eu já sabia disso ao decidir viajar com o motoclube. Ao menos já sei que não deixarei de fazer minhas viagens sozinho.

A turma toda da viagem de ida.

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Aqui já estávamos em solo paraibano, asfalto recém recuperado e algumas curvas mais ou menos.

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Mais uma parada no posto em catolé do rocha – PB

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Duas fotinhas no trecho entre Catolé e Sousa. Esse trecho estava um pouco esburacado e nos alertaram contra jumentos na pista, apesar que não vi nenhum morto no acostamento muito menos zanzando pela pista.

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Entrada de Sousa-PB

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Aqui a antiga estação de passageiros de Sousa. Segundo um morador da cidade, esta não é mais usada, pois só trafegam agora trens de carga na linha. Nos 3 dias que estive na cidade não vi nenhum trem passando por ai, logo a pousada ficava bem perto da estação.

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Chegada na pousada por volta de 11:00 da manhã.

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Viagem tranquila e não sei se pela empolgação ou se pela vontade de andar de moto, mas me sentia disposto a mais 350Km no mesmo dia sem problemas a brosinha é guerreira. Como eu já disse no outro relato de viagem, tendo paciência essa moto atende bem o propósito, apesar de preocupar um pouco na hora das ultrapassagens. Não fiz a conta certa pra ver quantos litros de gasolina gastei no percurso, mas saí de Aracati com o tanque cheio, coloquei por volta de 3 litros de combustivel em mossoró, onde a moto pediu reserva na BR – 230, até tive medo de ficar no prego de gasolina mas achamos um posto uns 10Km antes de Sousa, até dava pra chegar lá com a gasolina que tinha. Devo ter gasto no máximo estourando 16 litros de gasolina,  pra chegar lá. Isso em valores DAQUI DO ARACATI custa R$44.

Nas próximas viagens pretendo não demorar tanto pra escrever o relato e anotar mais dados, como o valor gasto com a viagem, alimentação e etc.

Cervejinha depois da viagem. Esta churrascaria fica na praça onde ocorreu o evento. Vende um chopp muito bom, espero poder tomar outros chopps em outra oportunidade.

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Avaliação–Jaqueta X11 First

Pois bem, não sou nenhum especialista em motos ou em equipamentos, apenas um motociclista que não tinha tido nenhum contato com equipamentos de segurança além do capacete, e como tal, não posso fazer uma avaliação especializada. Essa avaliação vai pra quem, assim como eu, se considera leigo e está começando no mundo motociclistico.

 

A jaqueta me custou os olhos da cara, um rim e o fígado  R$270, mas na verdade não me custou, ganhei de presente, porque esse preço está salgado como bacalhau, já que encontra-se essa jaqueta no mercado livre por R$150 tranquilamente.

 

Ela vem com proteções em EVA internas e removíveis, um bolso interno com zíper e outro bolso interno com velcro. Os bolsos são espaçosos, no “zipado” cabe carteira, celular e documentos da moto fazendo algum volume na jaqueta. No bolso com velcro não cheguei a colocar nada, mas cabe o mesmo conteúdo tranquilamente também. A proteção em EVA claramente é apenas mais um material pra ralar em caso de queda, não aparenta proteger contra impactos durante a queda.

Possui ainda regulagem com zíper e velcro nos punhos e com velcro na cintura para regulagem e mais velcro no pescoço.

 

Pra quem nunca andou com uma jaqueta específica para motos assim que usar uma vai notar a diferença. Antes de possuir a jaqueta eu usava uma blusa de manga longa de trilhas apenas pra proteger melhor os braços do sol e percebi que isso é o mínimo. Com a X11 o conforto de rodar em velocidade maior que 80Km/h aumenta consideravelmente. O vento passa com menos impacto pelo corpo.

 

Durante a última viagem que fiz peguei um trecho de 30Km de chuva, variando de intensidade leve a moderada e posso dizer que, nessas condições, a jaqueta não permitiu passagem de água para o piloto, servindo como uma primeira proteção contra chuvas, assim como as luvas X11 Racer que estreei nessa viagem também. Ainda não tive oportunidade de testá-la em chuva muito forte, quando for o caso atualizo este texto.

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Relato + Fotos (Viagem de Volta)

Demorou mas chegou! A essa altura do campeonato já esqueci os detalhes que poderia contar com a viagem fresca na mente, mas vai assim mesmo. Chegamos sábado a noite, demos uma saída e já voltamos pra dormir. A viagem foi ruim pra minha namorada, não vimos muita coisa que a cidade oferece, mas pra mim foi excelente.

 

Decidimos dar um rolé pela cidade no domingo e só após pegarmos a estrada de volta.

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Pousada onde ficamos

 

 

DSC06927 Café da manhã

DSC06931 DSC06933 PICT0046 PICT0052 PICT0071 PICT0075 PICT0078 PICT0080 PICT0089 PICT0108  Se você está se perguntando porque essa ultima foto mostrando só os carros é pra mostrar a ultima foto antes do acidente… Sim, tivemos que parar no hospital de Acarape sendo que eu PRECISAVA chegar em casa no domingo pra ir trabalhar na segunda… O outro veículo que colidiu com meu amigo fez um estrago grande. Olha ai o cara como foi que ficou no hospital

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Hahahaha, maldita abelha FDP, nocauteou ele. Ficamos no hospital até depois das 16h, claro que com o estresse nem me lembrei mais de foto coisa nenhuma, os clicks pararam ai. Então não ia dar tempo de chegar antes de escurecer. Claro que fizemos o mais sensato, viemos pela BR-116 sem sinalização, a noite, com uma motociclista inexperiente na estrada lotada de carretas. Coisa de louco mesmo, rs. Como a medicação anti-alérgica dá sonolência meu amigo preferiu entregar a moto pra namorada que é habilitada mas que não é experiente na estrada. Até Chorozinho a viagem foi numa boa porque o trecho noturno que pegamos era naquela estrada em reforma e não tinha muito movimento. Nesse ponto eu decidi seguir até em casa e pedi que meu amigo ficasse, mas ele como bom amigo disse que viria junto. Saímos juntos voltaríamos juntos. Confesso que me senti mal, não queria forçar ninguém a fazer loucura, que eu fizesse só com minha namorada que estava de acordo comigo. No trajeto pela 116 mantivemos média de 60Km/h, as carretas quase passavam por cima, colavam na traseira da moto, horrivel. Pra completar um caminhão velho carregando caju tentou fazer uma ultrapassagem forçada e quase atropela os dois, jogando pra fora da pista.  Enfim, depois de todo o stress conseguimos chegar até a BR-304 onde está bem melhor sinalizada e não tem trafego de carretas intenso. Nesse ponto Leandro reassumiu a moto e viemos novamente na velocidade de 90Km/h. Detalhe que ele chegou em casa e desmaiou na cama de sono, depois disse que não lembrava nem como foi que chegou em casa.

 

 

Depois disso tudo, me pergunte se eu não faria outra viagem dessas? Rsrsrs

To contando os minutos pra próxima.

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Opinião – Migração LINUX

Engraçado é ver como os freetards colocam a culpa no usuário (preguiçoso) e nos chefes (querem produtividade). Claro, o objetivo da empresa/governo é usar linux e não ganhar dinheiro. (Sim, menos produtividade é perder dinheiro). Vamos pagar umas 100h pra o funcionário bater-cabeça pra usar um software que NÃO FAZ o que é necessário (OpenOffice, alô??).
Quanto ao software de reaproveitamento das máquinas, o que impede de serem usadas como proxy, firewall bla bla bla e deixar as estações de trabalho com o diabo do windows?

Parece aquela velha história de que o responsável pela tecnologia da empresa usa linux em casa e acha que vai poder usar na empresa do mesmo jeito, usa a palavra mágica com o chefe “não precisa comprar licensas, você vai economizar grana” e pimba!
Cuidado com o Prejuízo!

Esse post foi inspirado após leitura do artigo abaixo, publicado no Under-Linux

Essa notícia vem de um dos Cantões da Suiça: o Cantão Suíço de Solothurn informou que vai abortar seu projeto de migração de sua infraestrutura digital para Linux, e irá equipar todos os seus computadores com o sistema operacional Windows 7 da Microsoft. O Scalix, atual cliente de e-mail, será substituído pelo Outlook. Já o OpenOffice será mantido em algumas poucas máquinas, como o “último bastião da liberdade de software”, mas em todas as outras, o conjunto de aplicativos de escritórios Microsoft Office, será reintroduzido para seus usuários, nos computadores da autoridade Suíça.
O projeto de migração para Linux havia sido aprovado pelo Conselho cantonal de Solothurn no ano de 2001, mas foi duramente criticado na época, especialmente pela imprensa local. O projeto também sofreu vários atrasos na sua agenda, e alguns usuários reclamavam de problemas com o software livre que estavam usando. Para piorar ainda mais a situação, a alternativa Linux para o banco de dados central baseado em Windows – responsável pelo processamento das decisões do Conselho Governamental daquele país – não ficou pronto a tempo.
Ainda no verão norte-americano deste ano corrente de 2010 (por volta de julho), Solothurn abandonou seus planos de migração total, adotando uma estratégia (ou seria política?) dual, onde as soluções da Microsoft poderiam continuar a ser utilizadas, além dos produtos de código aberto. Essa informação foi passada por um porta-voz Cantonal alguns dias após Kurt Bader, anterior diretor do escritório Cantonal para Organização e TI, teve de deixar o cargo. Bader foi diretor de TI de Solothurn por 11 anos seguidos, e foi um dos iniciadores do pŕojeto de migração para Linux. Em 2009, ele havia recebido o CH Open Source Awards’ Pioneer Award pelo seu trabalho.
A pergunta que fica é: o que deu errado? O problema foi da administração que projetou uma migração Linux inadequada, ou a culpa recaiu sobre os ombros de seus usuários, que podem ter se posicionado contra desde o início do projeto? Na maioria das vezes, em uma migração, a parte que mais falha é a da administração, dos responsáveis pela implementação de uma infraestrutura de software livre.
Claro que os usuários sempre foram e continuarão sendo a principal “torcida contra” a implementação. E se os responsáveis pelo projeto não tiverem uma estrutura bem amarrada de migração, que atinja o mínimo possível o atual funcionamento da área-alvo, eles estarão fadados a falharem desde o início. E um dos pontos administrativos que mais pesa contra a uma migração, é a falta de “carta branca” para sua implementação de acordo com seus planos. E normalmente o movimento contra já começa lá de cima, da gerência, do comando da própria empresa, instituição, ou mesmo, organização.
O software livre é uma miríade de possibilidades em qualquer migração. Além do corte nos gastos com licenças de software, normalmente se tem uma infraestrutura mais estável e segura. Isso sem contar o reaproveitamento de equipamento, antes considerado obsoleto para uso na plataforma Windows, que podem ser alocados para pontos-chave da infraestrutura em migração, ajudando em sua modularização funcional (roteadores, firewall, proxy, etc).
É ponto pacífico que o software livre pode substituir qualquer infraestrutura – homogênea ou heterogênea – de software proprietário. Não há limites para sua implementação. As únicas barreiras que existem são o “fator humano”, quando o projeto é insuficiente, ou quando não há carta branca para se efetuar uma implementação correta, o que poderia ser considerado como uma auto-sabotagem, incluindo na lista, os usuários fazendo jogo contra por egoísmo e limitação de visão;, e a chefia contribuindo para minar (ou não oferecer) a autoridade suficiente à equipe responsável.

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Relato + Fotos (Viagem de Ida)

Como prometido vai abaixo o relato e as fotos do passeio bate-e-volta. Já posso adiantar que mal posso esperar pelo próximo passeio, apesar dos percalços, e que deve-se estar disposto a ser contrariado em caso de viagem com parceiros. Essas pequenas dicas já são velhas conhecidas dos que ja viajam de moto em grupo, mas não custa reforçar. 😉

 

Comecei os preparativos por volta de 8:00 da manha, após acordar fui nas poucas lojas de acessórios/peças pra motociclistas a procura de luvas das simples mesmo só pra protejer a mão do sol que não está perdoando nada esse ano. Ao chegar encontrei luvas muito simples, meio-dedo, a um preço altíssimo, 25 reais em uma loja e 20 na outra. No mesmo momento desisti das luvas e decidi torrar as mãos mesmo. Aproveitando a parada e a falta de ferramentas adeqüadas (perdi as minhas, ou fui roubado, não sei) pedi ao mecânico que apertasse a corrente, serviço feito, hora de subir na motoca certo? Errado. Percebi um vazamento de óleo na junta superior do motor. “Merda, viagem perdida” pensei, mas o mecanico disse que trocava o retentor rapidinho. Troca feita, já eram 11:50 da manhã e eu não tinha nem arrumado a mochila ainda, sendo o horário de partida combinado às 13:00. Corri em casa, pilhas no carregador, almoço no prato, tudo correndo, até que consegui terminar a arrumação lá pelas 13:20 (sim, já estava atrasado).

Preparados! Mochilas prontas, corrente apertada, retentor trocado, tudo certo pra partida

 

Loki, Victor Esse é o Leandro meu parceiro de viagem, cachaça, papos nerds e… Motos! A moto é uma XTZ 125 X “desmotardizada”, já que ele não conseguiu encontrar em lugar nenhum os pneus com medida original.

 

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Parada pra abastecimento na saída da cidade, +/- as 14:00, uma hora após o previsto

 

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BR-304 em perfeitas condições, nos permitiu manter velocidade entre 80 e 90 Km/h sem preocupação com buracos nem caminhões nem nada.

Ao chegar no entroncamento entre BR – 304 e BR-116 não temos nenhuma foto, devido o atraso não permitir pegar a camera, mas houve parada após 50Km percorridos, pra esticar as pernas, banheiro e pra verificar o freio dianteiro da Bros, que quando cheguei no entroncamento catuquei a manete e nada da moto parar. Não faço a menor idéia de como esse cabo afroxou   freio ficou assim.… ainda bem que não descobri em nenhuma emergencia! Já na BR-116 movimento de carros sentido Fortaleza – Interior era grande, sem falar no grande volume de carretas. Como estávamos mantendo uma boa velocidade não tivemos nenhum incidente muito grave, só uma carreta fazendo uma ultrapassagem longe que nos obrigou a descer para o acostamento.

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Após 46Km rodados na BR-116 chegamos a Chorozinho. Mais uma parada de 5 minutos pra esticar as canelas, após isso pegamos a CE-algumacoisa que estava em reformas… Bom ainda estava como na foto acima….

 

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Mais fotos da estrada esburacada, foram 18 Km rodados nessas condições, com velocidade máxima de 40Km/h até a cidade de Barreira – CE

 

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DSC06826  Note o sorriso na cara do motociclista fazendo uma das coisas que dá prazer.

 

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Aqui já estávamos na CE-060, a estrada impecável também, com alguns pardais, foto-sensor, seja lá o nome que você dá ai na sua região…

 

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CE-060, já nos aproximando do maciço do baturité.

 

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Foto do trem passando bem no momento que entrávamos em Baturité e parávamos em frente a concessionária Honda pra perguntarmos sobre o caminho até a Pousada.

 

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Na subida da serra encontramos muitos motoqueiros sem capacete descendo a serra a toda velocidade deitando as motos como se estivessem em um circuito de MotoGP. Sinceramente, um motoqueiro desses  sobra numa curva ou invade uma faixa contrária entrando na frente de um carro acaba com sua vida e talvez de outras pessoas também. É por essas e outras que pagamos um absurdo de DPVAT no Brasil.

A esta altura da viagem, já deixávamos o calor grande da tarde no interior do Ceará pra um clima mais ameno e agradável da serra. A paisagem é linda, mas não tiramos fotos na subida pois estava prestes a escurecer e ainda tínhamos que encontrar a pousada.

 

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Brosinha após a chegada na Pousada… chegamos ao entardecer. O local é lindo, antigamente era um sítio que foi transformado em pousada, então é ideal pra descanso… Não tem barulho, só o canto dos pássaros, o frio gostoso e  as flores.

 

Depois da viagem de ida cheguei a algumas conclusões. A moto NÃO é ideal pra viagens, mas com um pouco de paciência e disposição se chega lá. O meu capacete, como visto nas fotos anteriores é um LS2 MX433 Black Matt. Apesar de ser um capacete cross sua aba não puxa tanto assim pra cima, é algo bastante suportável. Desconfortável mesmo é quando tem vento lateral forte, perto do litoral onde eu moro é um bocado desconfortável.

Posteriormente coloco o relato e fotos da viagem de volta.

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Primeira pequena viagem

Então, já tem mais de 6 meses que eu tenho minha moto e a estrada mais longa que peguei custou 20Km somente. Desde que comprei minha moto e andei a primeira vez tive contato com aquele conhecido vírus do motociclismo que diz que quando se pega o tal vírus, morre-se com ele.  Nunca pensei de gostar tanto de motos, já que não tenho nenhuma influencia da familia nem nunca tive muito contato com o veículo. Se tudo correr certo, esse post será publicado e eu já terei comido alguns Km de asfalto nessa minha primeira viagem. O plano é pegar minha NXR Bros e percorrer os 170Km do caminho do mapa.

Exibir mapa ampliado

Guaramiranga é uma cidade serrana, conhecida por diferir do tradicional carnaval que ocorre no nordeste, influência do carnaval de Salvador, pois no período festivo temos o festival de Jazz e Blues.

 

Espero voltar com o relato da viagem, fotos, comportamento da moto etc.

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Capacidade de Mobilização

Muitas pessoas dizem que o brasileiro atualmente não tem capacidade de se mobilizar em um objetivo comum, eu discordo completamente disto. Estamos em época de copa do mundo e é comum nesta época vermos as ruas enfeitadas com bandeirinhas, pinturas nas ruas só lá fora porque aqui só buraco, nos muros e o que vejo na minha cidade, especificamente na minha rua é lindo! Eu discordo disso? Jamais, o problema é que esse sentimento de deixar a rua bonita, de torcida, deveria existir todos os anos, o ano inteiro. Como eu gostaria de ver as pessoas se mobilizando pra tirar o lixo da rua, pra remover o resto de areia de construção das calçadas (parece mais um sinonimo de riqueza, quanto maior a carrada de areia na porta mais importante a pessoa é, mas isso fica pra outro post) ou simplesmente pintar com cal o meio-fio.

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Primeiro post

Bem, inicialmente quero dizer que esse blog não tem nenhuma pretensão senão registrar meus momentos de inspiração e saciar minha vontade de escrever, então não esperem nenhum assunto em específico. No dia que estiver afim de escrever sobre TI, assim será, outro dia poderá ser motos, ou ainda comportamento, tanto faz

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