Relato + Fotos (Viagem de Ida)

Como prometido vai abaixo o relato e as fotos do passeio bate-e-volta. Já posso adiantar que mal posso esperar pelo próximo passeio, apesar dos percalços, e que deve-se estar disposto a ser contrariado em caso de viagem com parceiros. Essas pequenas dicas já são velhas conhecidas dos que ja viajam de moto em grupo, mas não custa reforçar. 😉

 

Comecei os preparativos por volta de 8:00 da manha, após acordar fui nas poucas lojas de acessórios/peças pra motociclistas a procura de luvas das simples mesmo só pra protejer a mão do sol que não está perdoando nada esse ano. Ao chegar encontrei luvas muito simples, meio-dedo, a um preço altíssimo, 25 reais em uma loja e 20 na outra. No mesmo momento desisti das luvas e decidi torrar as mãos mesmo. Aproveitando a parada e a falta de ferramentas adeqüadas (perdi as minhas, ou fui roubado, não sei) pedi ao mecânico que apertasse a corrente, serviço feito, hora de subir na motoca certo? Errado. Percebi um vazamento de óleo na junta superior do motor. “Merda, viagem perdida” pensei, mas o mecanico disse que trocava o retentor rapidinho. Troca feita, já eram 11:50 da manhã e eu não tinha nem arrumado a mochila ainda, sendo o horário de partida combinado às 13:00. Corri em casa, pilhas no carregador, almoço no prato, tudo correndo, até que consegui terminar a arrumação lá pelas 13:20 (sim, já estava atrasado).

Preparados! Mochilas prontas, corrente apertada, retentor trocado, tudo certo pra partida

 

Loki, Victor Esse é o Leandro meu parceiro de viagem, cachaça, papos nerds e… Motos! A moto é uma XTZ 125 X “desmotardizada”, já que ele não conseguiu encontrar em lugar nenhum os pneus com medida original.

 

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Parada pra abastecimento na saída da cidade, +/- as 14:00, uma hora após o previsto

 

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BR-304 em perfeitas condições, nos permitiu manter velocidade entre 80 e 90 Km/h sem preocupação com buracos nem caminhões nem nada.

Ao chegar no entroncamento entre BR – 304 e BR-116 não temos nenhuma foto, devido o atraso não permitir pegar a camera, mas houve parada após 50Km percorridos, pra esticar as pernas, banheiro e pra verificar o freio dianteiro da Bros, que quando cheguei no entroncamento catuquei a manete e nada da moto parar. Não faço a menor idéia de como esse cabo afroxou   freio ficou assim.… ainda bem que não descobri em nenhuma emergencia! Já na BR-116 movimento de carros sentido Fortaleza – Interior era grande, sem falar no grande volume de carretas. Como estávamos mantendo uma boa velocidade não tivemos nenhum incidente muito grave, só uma carreta fazendo uma ultrapassagem longe que nos obrigou a descer para o acostamento.

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Após 46Km rodados na BR-116 chegamos a Chorozinho. Mais uma parada de 5 minutos pra esticar as canelas, após isso pegamos a CE-algumacoisa que estava em reformas… Bom ainda estava como na foto acima….

 

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Mais fotos da estrada esburacada, foram 18 Km rodados nessas condições, com velocidade máxima de 40Km/h até a cidade de Barreira – CE

 

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DSC06826  Note o sorriso na cara do motociclista fazendo uma das coisas que dá prazer.

 

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Aqui já estávamos na CE-060, a estrada impecável também, com alguns pardais, foto-sensor, seja lá o nome que você dá ai na sua região…

 

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CE-060, já nos aproximando do maciço do baturité.

 

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Foto do trem passando bem no momento que entrávamos em Baturité e parávamos em frente a concessionária Honda pra perguntarmos sobre o caminho até a Pousada.

 

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Na subida da serra encontramos muitos motoqueiros sem capacete descendo a serra a toda velocidade deitando as motos como se estivessem em um circuito de MotoGP. Sinceramente, um motoqueiro desses  sobra numa curva ou invade uma faixa contrária entrando na frente de um carro acaba com sua vida e talvez de outras pessoas também. É por essas e outras que pagamos um absurdo de DPVAT no Brasil.

A esta altura da viagem, já deixávamos o calor grande da tarde no interior do Ceará pra um clima mais ameno e agradável da serra. A paisagem é linda, mas não tiramos fotos na subida pois estava prestes a escurecer e ainda tínhamos que encontrar a pousada.

 

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Brosinha após a chegada na Pousada… chegamos ao entardecer. O local é lindo, antigamente era um sítio que foi transformado em pousada, então é ideal pra descanso… Não tem barulho, só o canto dos pássaros, o frio gostoso e  as flores.

 

Depois da viagem de ida cheguei a algumas conclusões. A moto NÃO é ideal pra viagens, mas com um pouco de paciência e disposição se chega lá. O meu capacete, como visto nas fotos anteriores é um LS2 MX433 Black Matt. Apesar de ser um capacete cross sua aba não puxa tanto assim pra cima, é algo bastante suportável. Desconfortável mesmo é quando tem vento lateral forte, perto do litoral onde eu moro é um bocado desconfortável.

Posteriormente coloco o relato e fotos da viagem de volta.

Sobre vianavictor

22 anos, solteiro, aprendiz em tecnologia, fascinado por redes e motos. Atualmente dispendendo tempo em aprender programação comercial para Java.
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